Descendentes das antigas boticas de séculos atrás, as farmácias de manipulação são uma área da saúde em crescimento Esse crescimento se deve principalmente à tendência da individualização no tratamento, difundida e utilizada pela Medicina Integrativa. Hoje são 7.200 farmácias no Brasil, segundo o relatório Panorama Setorial Anfarmag (entidade que representa o setor), de 2016, que mostrou inclusive que mais de 70% desses estabelecimentos cresceram ou estão em expansão entre 2015-2016. Assim como qualquer outro estabelecimento de saúde, as farmácias de manipulação precisam de regulamentação para funcionar, as chamadas RDC’s, a sigla para Resolução da Diretoria Colegiada. Elas consistem em regras sobre a estrutura do estabelecimento, documentação necessária para funcionamento, higiene e segurança. Esses itens são avaliados durante a fiscalização do local, por órgãos competentes como a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF). E para exercer as atividades é exigido bem mais do que os documentos que constam na legislação: é necessário também que seja realizada uma avaliação criteriosa do fornecedor da matéria-prima, para garantir a procedência e qualidade do produto a seu utilizado durante o processo de manipulação. O objetivo é garantir a segurança desde a aquisição do insumo até o produto final.
